domingo, 13 de julho de 2014

Nhoque de espinafre e queijo minas frescal

Bonitinhos, né?

Fã inveterada de nhoques, persigo todas as formas de fazê-lo. Dessa vez foi o já manjado nhoque de espinafre com ricota, só que substitui a ricota por um queijo minas frescal que estava sobrando na geladeira. Como o queijo estava bem sequinho o resultado foi bem saboroso. 
Foi servido com molho ao sugo composto de tomates pelados e tomates frescos. Combinam-se perfeitamente essas duas gostosuras!

Ingredientes
1 e 1/2 xícara (chá) de espinafre refogado (foi 1 maço de espinafre fresco)
1 colher (sopa) de azeite
2 xícaras (chá) de queijo minas frescal esmigalhado (ou ricota)
1 gema de ovo (peneirada)
1/4 xícara (chá) de queijo parmesão ralado (mais fino)
sal a gosto
1 colher (sopa) de manteiga
noz moscada a gosto
aproximadamente 1 xícara (chá) de farinha de trigo

Como fiz
Primeiro limpei o espinafre, cortei as folhas e as refoguei no azeite. Deixei que murchassem e salpiquei um pouco de sal. Retirei do fogo e deixei o espinafre escorrendo em uma peneira por alguns minutos, apertei o vegetal com uma colher para garantir a retirada de todo o líquido (o líquido apesar de nutritivo pode comprometer o ponto do nhoque, mas se quiser aproveitá-lo...fique à vontade). Reservei o espinafre até ficar em temperatura ambiente.
Enquanto o espinafre esfriava amassei o queijo com o auxílio de um garfo (pode ser processado também). Amassei com bastante carinho, para que ficasse uniforme. Somei então o queijo parmesão ralado (dessa vez passei na parte fina do ralador, para não comprometer a textura da massa). Agora sim...adicionei o espinafre e incorporei bem, até que os três ingredientes estivesse bem misturadinhos.
O próximo passo foi colocar a gema do ovo ( peneirada e ligeiramente batida), a noz moscada, a manteiga e fazer a correção do sal. Misturei tudo novamente. Última e mais delicada etapa: adicionei - sempre aos poucos - a farinha de trigo (devidamente peneirada). Usei um pouco menos de 1 xícara (chá) de farinha de trigo. Como sempre é essencial que a farinha seja suficiente para garantir a consistência do nhoque mas que não o deixe massudo (e com aquele gosto horrível de farinha de trigo crua,né?). Sempre bom, nessa fase do preparo, deixar a panela que receberá os nhoques já com água fervente e ir testando: colocar um pouco da farinha, incorporar e modelar "apenas" um nhoque, colocar na água e ver se o mesmo se desmancha na água ou fica mole demais ao ser retirado. Na verdade com um pouco de experiência essa operação se faz necessária apenas por uma vez. Para os iniciantes é um pouco mais complicado (e chato!!!).
Após atingir o ponto desejado fiz os nhoques mas de forma diferente dos tradicionais. O nhoque de espinafre e queijo minas (ou ricota) pede um tamanho maior. Fiz pequenas bolas.
Finalmente os coloquei em água fervente e esperei que viessem à tona. Passei pelo escorredor e os servi com molho tradicional ao sugo, conforme já comentei acima. Que gostosura!!!
Eu adoro...e faço sempre que posso. 
Aspecto artesanal mesmo..os nhoques não precisam ficar totalmente uniformes...


Bem macios, mas exceto um, todos ficaram no ponto....macios e com capacidade
de suportar um encorpado molho de tomates sobre si...

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