domingo, 26 de março de 2017

Bobó de frango ou bobó para Felipe

Meu filho não come peixes, frutos do mar, de rio, de lagoa, de poça d'água!!! Tento fazer com que experimente, até o faz..maaasss...
Tentei com tilápia, quer peixe mais sem gosto de peixe que tilápia? Fiz toda trabalhada no tempero caprichado, empanada na farinha de trigo, no ovo e em uma mistura de Panko com farinha de rosca fresquinha. Dourada e acompanhada de purê de batata e fatias de limão!
Comeu um pedacinho para não me chatear...☺
Então deu vontade de comer bobó...de camarão...maaasss...com filho em casa, vamos fazer de frango mesmo!
Fica bom, fica gostoso, delicinha mesmo. Claro que com camarão é outra estória...até porque relacionamos em nossa memória gustativa o sabor de bobó com...camarão!
Mas vale à pena, ainda agora que as temperaturas estão ficando mais amenas. Vamos à receita!

Ingredientes
(para 3 pessoas)

3 xícaras (chá) de peito de frango cortado em cubos
(sem pele e sem gordurinhas)
suco de 01 limão
1 xícara (chá) de tomate processado
(sem pele, sem sementes e bem maduro)
1 xícara (chá) de cebola micropicadinha
4 dentes de alho amassadinhos
1/4 de xícara (chá) de pimentão verde picadinho
1 colher (sopa) de pimentão amarelo picadinho (opcional)
1 colher (sopa) de pimentão vermelho picadinho (opcional)
1 xícara (chá) de mandioca processada 
(talvez precise mais um pouco, depende do gosto)
1 e 1/2 xícara (chá) de leite de coco
1 folha grande de louro
3 colheres (sopa) de óleo de milho (girassol/canola)
pimenta vermelha a gosto (usei a dedo de moça)
salsinha e cebolinha picadas a gosto
coentro se gostar (não consigo)
sal a gosto
1 colher (chá) de azeite de dendê (não coloquei por causa do "enjoado")

Como fiz

Primeiro cozinhei a mandioca, deixando bem molinha (é importante que a mandioca seja de bom cozimento, depois de bem cozida, retirei os fiapos e passei no liquidificador, o meu é bem potente, caso não seja esse o caso, um processador resolve. Bati com 1/2 xícara (chá) do leite de coco, até ficar um creme e reservei. Em seguida limpei o frango (já compro o peito de franco sem osso e sem pele, mas sempre sobra uma pelanquinha ou outra, né?). Depois de limpo,cortei em cubos e deixei por alguns minutos em água com suco do limão. Escorri, passei na água novamente e reservei.
Em uma panela de fundo groso, aqueci o óleo e nele dourei o alho e a cebola. Depois adicionei os cubos de frango e os refoguei bem.Coloquei os pimentões, a pimenta dedo de moça picadinha (sem sementes) e refoguei mais um pouco. Finalmente juntei o tomate processado, a folha de louro, um pouco de sal e cobri com uma xícara de água quente, mantive o fogo baixo até engrossar, mexendo de vez em quando. Quando atingiu o ponto de um refogado espesso adicionei a mandioca e incorporei bem. Coloquei o restante do leite de coco, retirei a folha de louro, corrigi o sal e finalizei com bastante cheiro verde (salsinha e cebolinha) bem picadinho.




Torta de maçã

As fotos não ficaram boas, estava sem a máquina e tive que apelar para o celular.  Não que fiquem muito melhores quando uso a máquina, na verdade minhas fotos são bem mais ou menos. Mas é o que tem para hoje (a fotógrafa...rsrsrs). Mas a torta é uma delícia e vale muito à pena. Quando saiu do forno bem quentinha servi com sorvete. Sorvete de nata, porque de creme "nuntinha" .
Ingredientes

Massa
2 colheres (sopa) de açúcar refinado 
1 pitada de sal
2 xícaras (chá) de farinha de trigo 
5 colheres (sopa) de manteiga gelada - 100g
1 ovo batido (gema peneirada)

Recheio
6 xícaras (chá) de maçãs descascadas e cortadas em cubos ( usei a argentina)
suco de 1 limão (coado)
3 colheres (sopa) de açúcar refinado
1 colher (chá) de canela em pó
3 colheres (sopa) de manteiga sem sal
1 gema (peneirada) para pincelar
açúcar cristal (para polvilhar)

Como fiz

Massa
Peneirei o açúcar com o sal e a farinha de trigo. Juntei a manteiga (mais para gelada) cortada em cubos pequenos e misturei com as mãos, até que formou uma espécie de farofa grossa. Adicionei o ovo levemente mexido e trabalhei a massa mais um pouco, até que esta ficasse unida e homogênea.
Deixei descansar por 40 minutos na geladeira, envolvida em filme plástico. Enquanto isso fiz o recheio

Recheio
Cortei as maçãs em cubos pequenos (mas não muito) e coloquei em água com algumas gotas de limão (para não escurecer). Misturei o açúcar com a canela. 

Finalização
Untei e enfarinhei uma forma para torta desmontável. Depois retirei a massa da geladeira e abri-a (com as mão, não usei o rolo de macarrão). Forrei os fundos e as laterais da forma com a massa, cuidando para que não ficasse grossa, mas não tão fina que não suportasse o recheio.
Reservei parte da massa (1/3) para a cobertura da torta.
Feito isso escorri a maçã e sequei com a ajuda de papel toalha.Misturei a maçã com o açúcar e canela (já previamente misturados) e coloquei sobre a massa. Terminei com a manteiga, colocando pequenos pedaços sobre a maçã, distribuindo bem.
Cobri com o restante da massa, pressionando bem as laterais, pincelei com a gema e polvilhei açúcar cristal sobre a superfície da massa. 
Finalizei fazendo pequenos cortes na massa, para que o recheio não transbordasse. Levei em forno pré aquecido (180ºC) até dourar, por aproximadamente 20 minutos (esse tempo vai depender do forno).
Sirva quente com sorvete ou sem, sirva fria, sirva do jeito que quiser porque de qualquer jeito é muito boa! 

Torta de cebola e creme de leite

Que delícia! Que delícia de torta...entrou no meu caderninho das preferidas. Eis uma coisa que gosto de fazer: tortas. Doces ou salgadas, experimentando sempre as mais diversas receitas de massa: podre, semi podre ou totalmente indefinida. 
Que ideia maravilhosa é essa de fazer um recipiente gostoso para um recheio mais gostoso!Tortas, empadas, pastéis- fritos ou de forno! Iguarias guardando outras iguarias.
Hummm!! Minha filha e meu genro virão me visitar na Páscoa e com certeza essa torta estará esperando por eles (entre outras delicinhas..rsrsrs).
A receita do recheio tirei daquiwww.receitasdemae.com.br

Ingredientes
Massa
2 xícaras (chá) de farinha de trigo peneirada (aproximadamente)
1 colher (chá) de sal
2 gemas (peneiradas)
100 g de manteiga sem sal
    80 g de margarina culinária
3 colheres (sopa) de leite integral gelado
1 colher (sopa) de fermento em pó

Recheio
4 cebolas grandes
2 batatas (inglesa) médias
200 g de creme de leite fresco
70 g de manteiga
100 g de queijo muçarela ralado grosso
1 colher (sopa) de farinha de trigo
2 ovos batidos (gemas peneiradas)
pimenta do reino a gosto
noz moscada (ralada na hora) a gosto
sal a gosto
1/2 xícara (chá) dqueijo parmesão ralado grosso e de boa qualidade

Como fiz
Massa
Primeiro peneirei em uma tigela (espaçosa ou outro recipiente que possibilite manusear a massa) uma xícara e meia da farinha de trigo (reservei o restante) junto com o fermento. Misturei bem com a ajuda de uma espátula. 
Abri um buraco no meio e acrescentei as gemas, a manteiga, a margarina,o sal e o leite. Misturei delicadamente (sem sovar) com a ponta dos dedos, incorporando bem os ingredientes. Acrescentei o restante da farinha, aos poucos, até que se formou um massa compacta. Pode ser que precise de mais farinha, pois a quantidade varia um pouco com o tamanho das gemas e as características da própria farinha. O importante é lembrar que não é massa de pão ou algo parecido, não pode ser sovada. Assim que a massa fique unida, formando uma espécie de bola, deve-se parar de manuseá-la. 
Depois que deu o ponto desejado, envolvi a massa em filme plástico, levei à geladeira e deixei descansar por 40 minutos (pode ser 30, não menos).
Depois desse tempo, coloquei a massa no fundo e nas laterais de uma forma (untada e enfarinhada) própria para torta e desmontável. Pincelei tanto o fundo como as laterais da massa com clara de ovo. A clara impermeabiliza a massa, impedindo que o recheio a amoleça  fazendo com que perca a crocância.

Recheio
Enquanto a massa descansava na geladeira preparei o recheio. Descasquei e ralei (fino) as batatas cruas. As cebolas fatiei (no fatiador de legumes) finamente e depois as cortei pela metade. Em uma panela, derreti a manteiga e refoguei as cebolas e as batatas até ficar bem molinho, quase um purê (pinguei um pouquinho de água de vez em quando para não grudar na panela). 
Depois que atingiu o ponto desejado, polvilhei a farinha de trigo sobre a mistura e mexi mais um pouco, dando tempo para o cozimento da farinha (uns 3 minutos), sempre em fogo bem baixo.
Retirei do fogo e esperei que esfriasse (temperatura ambiente). Juntei os ovos levemente batidos, a metade do queijo muçarela e o creme de leite (fresco). Temperei com sal, com um pouco de noz -moscada e pimenta do reino (usei a branca).

Finalização
Normalmente pré-asso a massa por alguns minutos antes de colocar o recheio. Mas quando se trata de recheio como esse, eu o coloco sobre a massa crua. Recheio e massa assam juntos. Tem dado muito certo. 
Então coloquei o recheio sobre a massa, polvilhei com o restante do queijo muçarela  misturado ao queijo parmesão, ambos ralados grossos.
Levei ao forno pré-aquecido (180º) até que massa e recheio ficassem douradinhos.


domingo, 19 de março de 2017

Bolinho de arroz do Ritz


Já ouvi falar muito do bolinho de arroz do tradicional restaurante Ritz, de São Paulo...mas como canta o Zeca Pagodinho: "eu só ouço falar...". Então resolvi fazer aqui no cafofo mesmo. Claro que se fosse degustado no restaurante teria todo um glamour próprio: o ambiente, a tradição, as louças, o charme além de não ter sido você à preparar, fritar e etc...o que dá uma outra dimensão à qualquer prato.
Achei a receita em vários locais da Internet. E é sempre a mesma. Segui a receita do jeitinho que manda, mas como era para apenas duas pessoas, fiz a metade da receita. Portanto se for para mais pessoas pode dobrar a receita, porque é muito bom mesmo! 
Outro detalhe: a receita pede arroz bem cozido. Como usei sobras do arroz aqui de casa e este costuma ser soltinho, tive alguma dificuldade para moldar os bolinhos. Na próxima vez farei o arroz especialmente para a gostosura.

Ingredientes
(metade da receita original)
2 xícaras (chá) de arroz bem cozido
2 ovos (gemas peneiradas)
2 colheres (sopa) de farinha de rosca caseira ou bem fresca
1/2 xícara (chá) de queijo parmesão ralado grosso ( de boa qualidade)
1/4 de colher (chá) de fermento em pó químico
1/4 xícara (chá) de salsinha micropicadinha 
1/4 xícara (chá) de cebolinha picada
1/4 de colher (chá) de sal
pimenta do reino a gosto moída na hora
óleo de milho ou girassol o suficiente para fritar os bolinhos (aproximadamente 500 ml)

Como fiz

Coloquei em uma tigela o arroz, os ovos, a farinha de rosca, o queijo, a salsinha e a cebolinha. Incorporei bem. Depois temperei com a salsinha e cebolinha. Por último juntei o fermento e misturei bem. Finalmente moldei os bolinhos na mão, um a um.
Em uma panela de fundo grosso (ou frigideira) aqueci o óleo (usei de milho) e coloquei os bolinhos, aos poucos, no óleo bem quente mas não demais. Esperei os bolinhos ficarem dourados, retirei com o auxílio de escumadeira e coloquei sobre guardanapo absorvente para retirar o excesso de óleo.

Observação: no Ritz esse bolinho é servido com Relish de Pimentão. Não tive tempo de fazer, mas na próxima o farei. Acredito que vai conferir frescor ao bolinho.

Então segue a receita do Relish que não fiz, por isso não posso afirmar se seria aprovada aqui no cafofo ou não. As quantidades são para acompanhar a receita original do bolinho ou seja, o dobro das quantidades da minha receita.
Relish de Pimentão
Ingredientes
1 quilo de pimentão verde
400 gramas de cebola
1 1/4 de xícara de açúcar
3/4 de xícara de vinagre branco
1/4 colher de chá de sal
1 colher de chá de gengibre fresco ralado
4 grãos de pimenta da Jamaica
6 cravos da Índia

Modo de preparo

Moer a cebola com o pimentão (sem nenhuma semente!) e deixar escorrer por 15 minutos num escorredor de macarrão. Colocar numa panela de inox e acrescentar o açúcar, o vinagre, sal, gengibre ralado, pimenta da Jamaica e cravo da Índia. Cozinhar em fogo baixo por 40 minutos. Observação: os cravos da Índia e as pimentas da Jamaica são colocados num sachê para serem retirados com facilidade.

Poesia linda e Adélia Prado

Gosto tanto da poesia de Adélia Prado!
Café da manhã:
Imagem: https://people-places-things-etc
Ensinamento
Minha mãe achava estudo
a coisa mais fina do mundo.
Não é.
A coisa mais fina do mundo é o sentimento.
Aquele dia de noite, o pai fazendo serão,
ela falou comigo:
“Coitado, até essa hora no serviço pesado”.
Arrumou pão e café , deixou tacho no fogo com água quente.
Não me falou em amor.
Essa palavra de luxo.

*

Bolo de Limão

Que tal um bolinho? Caseiro, simples, fofo, gostoso e levemente cítrico? Que tal fazer e esperar assar enquanto a casa fica  toda perfumada? Então tá!
A receitinha veio daqui: http://www.mosaicodereceitas.com/ , com algumas modificações no processo de execução.

Ingredientes
Massa
2 xícaras (chá) de açúcar peneirado
2 xícaras (chá) de farinha de trigo peneirada
1 xícara (chá) de leite integral
1/2 xícara (chá) de suco de limão coado
1/2 xícara (chá) de margarina culinária
3 ovos grandes (claras e gemas separadas, gemas peneiradas)
1 colher (sopa) de fermento em pó químico
1 colher (sopa) de raspas de limão (sem a parte branca)

Cobertura
1 lata de leite condensado
Suco de 2 limões
Raspas de limão para decorar

Como fiz 

Massa
Primeiro separei as claras das gemas dos ovos. Peneirei as gemas e reservei. Deixei as claras separadas. Na batedeira coloquei a margarina, o açúcar peneirado e as gemas. Bati na velocidade máxima por aproximadamente 5 minutos até que ficasse um creme claro e bem fofo. Juntei metade do leite (1/2 xícara) e metade da farinha de trigo (1 xícara) bati o suficiente só até misturar. 
Acrescentei o suco do limão, o restante da farinha e do leite. Bati mais um pouco e reservei.
Bati as claras em neve (dá um pouco de trabalho preparar depois da massa, pois tem que limpar as pás...mas não gosto de deixar as claras em neve reservadas pois acho que desprende líquido...gosto de utilizá-las imediatamente...mas é de gosto) e as juntei à massa, junto com as raspas de limão e o fermento. Misturei manual e delicadamente até que se incorporassem bem à massa. 
Assei em uma forma de bolo para pão (tipo bolo inglês, porém mais comprida), mas pode ser assada em forma redonda de tamanho médio. A forma foi untada com margarina e enfarinhada.
Assei em forno pré-aquecido (180ºC) por aproximadamente 25 minutos, mas esse tempo é variável, depende do forno. Retirei depois do teste do palito (tem que sair seco) e quando a parte de cima estava bem corada (mas não demais, hein?).

Cobertura
Misturei bem o leite condensado com o suco de limão (coado). Utilizei um fouet para isso. O leite condensado vai encorpar. Deixei na geladeira por uns 30 minutos, até o bolo esfriar. Depois cobri o bolo com essa cobertura e decorei com raspinhas de limão (bem pouquinho pois sempre tenho receio de amargue a gostosura).

O outono de Hilda...

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Trabalho de outono....
Criação: Duane Bryers

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Hilda com seu buquê de folhas outonais....
Criação: Duane Bryers

Kibe de abóbora

Estou tentando reduzir o consumo de carne aqui no cafofo. Confesso que gostaria mesmo de abolir a carne de minha alimentação. Consigo ficar, perfeitamente bem, dias sem comer a danada. Mas tem hora que vem o cheirinho (principalmente da carne grelhada) que me atiça. 
Como disse Machado de Assis: "fomos criados à carne...". Como é difícil mudar um hábito, mesmo sabendo o quão este é injusto com os animais que criamos para nosso estômago!!!
Nos tempos atuais, temos diversas fontes proteínas, em uma gama enorme de alimentos que podem substituir a carne. Mas a praticidade, a falta de tempo e o hábito que a faz parecer tão saborosa ao nosso paladar dificultam a sua eliminação de nosso cardápio. Pelo menos reduzir um pouco seu consumo, para os sem força de vontade como eu, já é um progresso.
Então, hoje foi dia de kibe de abóbora, bebê!! E que delícia que foi....


Ingredientes

01 litro de água fria (para hidratar o trigo)
500 g de abóbora (usei a cabotiã) descascada e assada
2 xícaras (chá) de trigo para kibe
1 xícara (chá) de cebola micropicadinha
6 folhas (grandes) de hortelã picadinhas (mas pode ser a gosto)
pimenta-síria a gosto
sal a gosto
1 colher (sopa) de suco de limão
1 colher (sopa) de manteiga 
2 colheres (sopa) de azeite
azeite para finalizar

Como fiz

Primeiro coloquei o trigo para hidratar no litro de água por aproximadamente 40 minutos. 
Depois descasquei, retirei o miolo e sementes da abóbora, lavei, piquei em pedaços (não muito pequenos), polvilhei um pouco de sal e 01 colher (sopa) de azeite e levei ao forno para assar. Forno em 180ºC e a assadeira coberta com papel alumínio. Devemos lembrar que é para "assar" a abóbora e não "torrá-la" ou mesmo "dourá-la", certo?
Enquanto a abóbora assava preparei os temperos: piquei a cebola e a cebolinha. Espremi o suco de limão e untei (com um pouco de azeite) um refratário.
Quando a abóbora ficou macia, mas ainda firme, retirei do forno e a amassei (com a ajuda de um garfo mesmo) enquanto estava bem quente até virar um purê. Reservei até chegar à temperatura ambiente.
Escorri a água do trigo, apertando bem a peneira, para que não ficasse nenhum excesso de água. Juntei o trigo à abóbora (já fria), misturei bem. Acrescentei a cebola, o hortelã, a pimenta síria, o sal, a manteiga, a colher restante de azeite e por último o suco de limão. Misturei bem até que a mistura ficasse homogênea.
Coloquei a mistura no refratário, apertando bem, para que ficasse compacto e finalizei regando com um fio de azeite. 
Levei ao forno já pré aquecido (180ºC) por aproximadamente 30 minutos e retirei depois que formou uma crosta dourada sobre a superfície do kibe.

Fácil, leve, barato e acima de tudo: muito bom!!!

Observação: o kibe pode ser recheado e aceita diversas companhias. Fiz sem recheio dessa vez, pois gosto de kibe recheado com nozes, pinholes ou ricota mas não os tinha na despensa.

A gente sente...

Dia 20 (amanhã) começa, oficialmente, o outono no Brasil. A gente sente que ele está chegando. Dias ainda quentes, manhãs mais frescas, noites mais agradáveis (para quem gosta do aconchego de sua caminha) e mais disposição para enfrentar uma cozinha.

Imagem: http: thewholeworldlaughing.blogspot.com.br
No outono as folhas deveriam mudar do verde para o amarelo, o dourado, o castanho e em todas outras cores semelhantes. Deveriam cair e forrar o chão, formando um tapetinho para a gente pisar. Mas no Brasil não é bem assim, até acontece, mas não com a regularidade e intensidade que se vê no outono de outros lugares.
Mas sua proximidade nos faz bem. Tal qual a primavera é a estação sem extremos ...ouso até dizer: cordial.
Que  venha esse Outono do ano de 2017. Que seja melhor que os anteriores e nos preencha de expectativas e alegrias