terça-feira, 28 de junho de 2011

Hamburguer caseiro

A chapa tá esquentando!

Fui visitar meu filho na faculdade no feriado de Corpus Chirsti, na noite de sábado desistimos de sair devido ao frio, vento, chuva e preguiça. Tudo junto e misturado. Resolvemos fazer um hamburguer caseiro no grill, ficou gostoso. Pretendo fazer uma receita do Claude, bem elaborada, mas só quando toda a trupe estiver reunida.

Reparem no "pão de água", crosta crocante e interior macio.
Ingredientes:
300 g de carne moída de primeira
1/2 pacote de sopa de cebola
salsinha micropicadinha
1 colher (sobremesa) de mostarda
1/2 cebola super picadinha
pimenta-do-reino a gosto.

Como fiz:
Primeiro adicionei os temperos e só então acrescentei a sopa de cebola (sim, eu que não gosto de nada industrializado, mas lanço mão desse produto, para dar uma liga ao hamburguer quando estou com pressa e/ou preguiça merrrmoo). Só aí verifico se precisa de um pouco de sal. Geralmente não precisa.
Moldei os bichinhos e untei cada lado com azeite. Levei ao grill.
Enquanto isso aqueci um pão no forno (no caso não usei pão de hamburguer, e sim um redondinho, conhecido aqui nas paragens paranaenses como pão de água). Meu filho pediu um ovo, que praticamente chapeei em pouco azeite.
Montei o sanduíche com o hamburguer ao ponto, queijo prato derretido, ovo e tomate. Faltou um verdinho pois não dispunhamos do tal.
Ficou uma delícia! Nada como um lanche caseiro e honesto.

Pronto para ser devorado...vida curta, hein?

terça-feira, 14 de junho de 2011

Pão recheado do Jurandyr


                                 Recheio de calabresa e pimentão

Gosto muito do Jurandyr Afonso,aquele culinarista que sempre ia no Note e Anote e agora vai no Programa do Bork na Band. Na verdade fiz bem poucas receitas dele, normalmente bem elaboradas..mas o acho como diria a Hebe: uma gracinha!
Tenho tido pouco tempo para ver programas culinários e quando vejo tem sido os do GNT...adoro as receitas do bonitão Chuck, que acho sempre atraentes. Dia desses, passei pela Band e lá estava o Jurandyr dando essa receita. Resolvi fazer, ficou uma delícia. Pena que cortei muito quente (culpa da gula familiar) o que impede que a foto ( que é de celular, ruim de natureza) mostre toda a fofura da massa...

Ingredientes para a massa:
Aproximadamente 700 g de farinha de trigo
1 colher (sopa) de sal
1 colher (sopa) açúcar
1 e ½ xícara (chá) de leite
40 g de fermento biológico fresco
70 g de manteiga sem sal
½ xícara (chá) de mandioquinha cozida, espremida e ainda morna.

Como fazer:
Bater a manteiga, o sal, o açúcar, a mandioquinha, o fermento e o leite morno na batedeira pelo menos 5 minutos. Vá adicionando a farinha de trigo aos poucos, aproximadamente 2 xícaras. Em um balcão colocar a massa e ir adicionando a farinha, sempre sovando, até incorporar bem e soltar das mãos. Sove muito bem! Reserve 1 xícara (chá) de trigo para usar depois.  Deixe a massa crescer em recipiente coberto com filme plástico e em local escuro. Depois de dobrar de volume, sove mais um pouco juntando a farinha de trigo se necessário. 

Recheio:
Calabresa em rodelas fritas levemente, tomate (temperado com sal e deixado em peneira para escorrer a água que forma), pimentão e cebola (tudo em meias rodelas). Colocar queijo prato sobre a massa antes do restante do recheio. Enrolar, pincelar com água e polvilhar com gergelim. 
Fiz dois pães: um com o recheio de calabresa e outro com lombo condimentado (Hans), queijo prato, tomates cereja picados e manjericão com uma regadinha de azeite.
Levar ao forno pré-aquecido em temperatura média (aproximadamente 180 graus) e asse até dourar bem.

O Jurandyr também deu a opção de recheio à portuguesa:
Ovos cozidos
Presunto
Azeitonas pretas e sem caroço
Cebola passada no azeite quente
Palmito passado no azeite
Pimentão passado no azeite
Queijo prato.
O procedimento de montagem é semelhante ao do recheio de calabresa.

                                 Recheio de lombo condimentado e manjericão

Nós vamos ficar bem



 
                                           Imagem: http://theearthdietforvegans.blogspot.com

http://www.youtube.com/watch?v=04zaL7wIbmc

We'll Be Alright
Travie McCoy
We are young, we run free
Stay up late, we don't sleep
Got our friends, got the night
We'll be alright

Tonight you won't be by your self-self
Just leave your problems on the shelf-shelf
You won't wanna be nowhere else-else
So let's go, so let's go (we got the club like)

(hoo-oo-oo-oo-oo-oo) and all the girls sayin'
(hoo-oo-oo-oo-oo-oo) the whole world sayin'
(hoo-oo-oo-oo-oo-oo) yeah, yeah, come on let's
Get drunk, toast it up, we don't give a fu'

We are young, we run free
Stay up late, we don't sleep
Got our friends, got the night
We'll be alright

Throw our hands in the air
Pretty girls everywhere
Got our friends, got the night
We'll be alright

(hoo-oo-oo-oo-oo-oo) alright, alright, alright
(hoo-oo-oo-oo-oo-oo) ah, ah, ah, ah
(hoo-oo-oo-oo-oo-oo) alright, alright, alright
(hoo-oo-oo-oo-oo-oo) ah, ah, ah, ah

We walk the streets like we don't care-care
Our middle fingers in the air-air
So come and join us if you dare-dare
Yeah let's go, yeah let's go (we got the club like)

(hoo-oo-oo-oo-oo-oo) and all the girls sayin'
(hoo-oo-oo-oo-oo-oo) the whole world sayin'
(hoo-oo-oo-oo-oo-oo) yeah, yeah, come on let's
Get drunk, toast it up, we don't give a fu'

We are young, we run free
Stay up late, we don't sleep
Got our friends, got the night
We'll be alright

Throw our hands in the air
Pretty girls everywhere
Got our friends, got the night
We'll be alright

It feels like, ahh-ah-ah-ah-ah
(It feels good, don't it?) ahh-ah-ah-ah-ah
(yo, yo, yeah, d-don't it?) yeah, yeah, yeah, yeah,
yeah
(yeah) We'll be alright (ahh!)

It feels like, ahh-ah-ah-ah-ah
(It feels good, don't it?) ahh-ah-ah-ah-ah
(yo, yo, yeah, d-don't it?) yeah, yeah, yeah, yeah,
yeah
(yeah) We'll be alright (uh-huh, ha-ha)

We are young, we run free
Stay up late, we don't sleep
Got our friends, got the night
We'll be alright

Throw our hands in the air
(ahh-ah-ah-ah-ah)
Pretty girls everywhere
(ahh-ah-ah-ah-ah)
Got our friends, got the night
(yeah, yeah, yeah, yeah, yeah)
We'll be alright 
 
Nós vamos ficar bem
Nós somos jovens, nós corremos livres
Ficamos acordados até tarde, nós não dormimos
Temos os amigos, temos a noite
Nós vamos ficar bem

Essa noite você não vai ficar so-so-sozinha
Apenas deixe os seus problemas na prateleira
Você não vai querer estar em nenhum outro lugar
Então vamos lá (nós deixamos a balada gritando)

(Hoo-oo-oo-oo-oo-oo) e todas as meninas dizem
(Hoo-oo-oo-oo-oo-oo) o mundo inteiro diz
(Hoo-oo-oo-oo-oo-oo) yeah yeah, vamos lá, vamos
Ficar bêbados, brindar, isto, não damos a mínima

Nós somos jovens, nós corremos livres
Ficamos acordados até tarde, nós não dormimos
Temos os amigos, temos a noite
Nós vamos ficar bem

Jogue as mãos no ar
Garotas lindas em todos os lugares
Temos os nossos amigos, temos a noite
Nós vamos ficar bem

(Hoo-oo-oo-oo-oo-oo) tudo bem, tudo bem, tudo bem
(Hoo-oo-oo-oo-oo-oo) ah, ah, ah, ah
(Hoo-oo-oo-oo-oo-oo) tudo bem, tudo bem, tudo bem
(Hoo-oo-oo-oo-oo-oo) ah, ah, ah, ah

Andamos pelas ruas como se não nos importássemos
Nossos dedos do meio estão no ar
Então, venha e junte-se a nós se tiver coragem
Sim, vamos, sim vamos (nós temos o clube como queremos)

(Hoo-oo-oo-oo-oo-oo) e todas as meninas dizem
(Hoo-oo-oo-oo-oo-oo) o mundo inteiro diz
(Hoo-oo-oo-oo-oo-oo) yeah yeah, vamos lá, vamos
Ficar bêbados, brindar, isto, não damos a mínima

Nós somos jovens, nós corremos livres
Ficamos acordados até tarde, nós não dormimos
Temos os amigos, temos a noite
Nós vamos ficar bem

Jogue as mãos no ar
Garotas lindas em todos os lugares
Temos os nossos amigos, temos a noite
Nós vamos ficar bem

Parece que, ahh-ah-ah-ah-ah
(É uma sensação boa, não é?) Ahh-ah-ah-ah-ah
(Yo, yo, sim, é, não é?) Yeah, yeah, yeah, yeah,
yeah
(Yeah) Nós estaremos bem (ahh!)

Parece que, ahh-ah-ah-ah-ah
(É uma sensação boa, não é?) Ahh-ah-ah-ah-ah
(Yo, yo, sim, é, não é?) Yeah, yeah, yeah, yeah,
yeah
(Yeah) Nós estaremos bem (uh-huh, ha-ha)

Nós somos jovens, nós corremos livres
Ficamos acordados até tarde, nós não durmimos
Temos os amigos, temos a noite
Nós vamos ficar bem

Jogue as mãos no ar
(Ahh-ah-ah-ah-ah)
Garotas lindas em todos os lugares
(Ahh-ah-ah-ah-ah)
Temos nossos amigos, temos a noite
(Yeah, yeah, yeah, yeah, yeah)
Nós vamos ficar bem
 
 
                                          Imagem: sp.life123.com

Risoto de calabresa e bacon


Tá lá na wikipédia a definição de linguiça calabresa:
É um tipo de linguiça condimentada com pimenta calabresa. Criada no Brasil possívelmente sob influência da imigração italiana.
Eu pensava que era um coisa assim: "tipo" !!
Ou seja um genérico, similar, imitação ou seja lá o quê de uma linguiça originária da Calábria. Como temos o queijo "tipo" parmesão, brie, mascarpone e por aí vai. Mas parece que a questão é a pimenta calabresa, ou seja, é a adição dessa pimenta que apelida essa apreciada linguiça. 
Li também que a cobertura de linguiça calabresa para pizza é uma das campeãs de pedidos Brasil afora. Mas também tem invadido vários redutos: pastéis, até coxinha (eu sempre relaciono "coxinha" com carne de frango, será porquê, hein?), rissoles, lasanhas e até no mineiríssimo pão de queijo. 
Eu,particularmente, sou contra essa adição de tudo em tudo. Pizzas com verdadeiros edifícios de coberturas em cima, pastéis com tudo dentro, hot dog com purê e pão de queijo com tudo, menos o queijo.
Mas quando essa linguicinha aparece em determinado pratos como farofa, feijão, recheio de alguns pães ou simplesmente acebolada como aperitivo...não tem para ninguém. Experimentei dessa vez no risoto, apenas ela, temperos e bacon. 
Fiz rapidinho, sem muita pretensão, e ficou muito gostosinho!

Ingredientes:
2 xícaras (chá) de arroz arbóreo
1 colher (sopa) de manteiga
1 colher (sopa) azeite
1 cálice de vinho branco seco
1/2 xícara (chá) bacon picadinho, frito na própria gordura
1 xícara (chá) de cebola picadinha
1 litro (aproximadamente) de caldo de legumes
1 xícara (chá) de linguiça calabresa, sem pele, fatiada e frita rapidamente na própria gordura
1/2 xícara (chá) de polpa de tomate
sal a gosto
cebolinha e salsinha picadinhas a gosto
2 colheres (sopa) de manteiga (para a finalização)

Como fiz:
Fritei o bacon e a calabresa separadamente. Escorri a gordura e reservei.
Em uma panela de fundo grosso e larga dourei a cebola na manteiga e no azeite . Acrescentei o arroz, incorporei o vinho branco e deixei que esse evaporasse. Acrescentei a polpa de tomates e um pouco de sal. 
O processo foi o de todo risoto: acrescentando o caldo de legumes aos poucos, mexendo sempre até o arroz ficar cremoso, macio porém "ao dente" ...é nessa etapa que corrijo o sal, se necessário. Só então coloquei o bacon e a calabresa. Retirei do fogo, juntei a manteiga reservada  o cheiro-verde rapidamente, agregando bem.


sexta-feira, 10 de junho de 2011

Beatles e outra massa para torta doce


imagem: http:// www.lastfm.com.br

Let me take you down (deixe-me te levar)

cause I'm going to (porque eu estou indo aos)
strawberry fields (campos de morangos)
Nothing is real (nada é real)
and nothing to get hung about (não há por que esperar)
strawberry fields forever (eternos campos de morangos)

Precisa dizer de quem é? Tá bom..Beatles forever!

Então... junto com a temperatura amena aparecem os morangos mais vermelhos e doces da temporada e vamos aproveitar: bolos, tortas, sorvetes e frozens (mesmo no frio..sim..sim..), geléias (para quem tem o dom) e tudo quanto for de delicioso.
O morango é lindo mesmo, enfeita bordadinhos, porcelanas e o que mais a imaginação mandar.
Dessa vez venho com uma torta semelhante à que já postei aqui (o recheio é o mesmo), mas a massa é outra que vi em um vídeo,receita do chef Luiz Farias, a torta era de limão. Achei a massa ótima, deliciosa mesmo, rende bastante dá para fazer duas formas de 20 cm de diâmetro ou várias individuais.

Massa

Ingredientes
250 g de margarina (usei Amélia Mix sem sal)
400 g de farinha de trigo peneirada
125 g de açúcar peneirado
2 gemas (peneiradas)
1 colher (chá) de raspas de limão

Como fiz:

Coloquei a farinha sobre uma superfície (no caso sobre o granito da pia), abri um círculo no meio e nele coloquei a manteiga (gelada) em pedaços, o açúcar, as gemas e as raspas do limão. Primeiro misturei bem esses ingredinetes só depois fui juntando a farinha, puxando-a para dentro do círculo com a ponta dos dedos, nunca sovando, até formar uma massa homogênea. Embrulhei essa massa em um filme plástico e levei à geladeira por 30 minutos. Forrei uma forma (untada e esfarinhada) com essa massa e levei ao forno até ficar dourada. Depois da massa fria, coloquei o recheio, cobri generosamente com morangos e apliquei a geléia de brilho.

Geléia de Brilho
Ingredientes
1/4 copo de açúcar
1 copo de água
1/4 pacote de gelatina sabor morango
1 colher de amido de milho (Maizena)
Como fiz:
Dissolvi a maizena em meio copo de água.
Em seguida acrescentei ao meio copo restante os demais ingredientes e levei ao fogo até ferver. Mexi até engrossar. Deixei mais um pouco,em fogo baixo, para terminar o cozimento do amido. Mantive na geladeira até esfriar e só depois apliquei sobre os morangos.


Revendo os Clássicos

All about Eva

Eis aí um filme no melhor estilo "cinemão": atuações magníficas, direção primorosa, diálogos inteligentes, ganância, inveja, dissimulação, boa fé, manipulação e astúcia.
Fotografia maravilhosa, muito glamour e muita fumaça, em um tempo em que fumar era sinal de sofisticação.
Que delicia rever esse filme! E quantos outros filmes e novelas já foram desdobrados do seu tema central: a rasteira dada quando menos se espera, o invejoso que espera o menor vacilo para tomar o seu lugar.
Bette Davis como sempre engolindo a cena. E uma Marilyn Monroe muito novinha e linda cumprindo direitinho o seu papel.
A Eve de Anne Baxter também não fica atrás, falsa ingênua, conquista a todos com uma aparente humildade e devoção. Um poço de ambição cuja total falta de princípios, faz com que atinja seus objetivos.
Insinuação final do filme: o problema é que existem muitas Eves e ela ainda vai ter a sua! Olha a Marilyn aí gente!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Lagarto ao molho de vinho e pimenta rosa

Em São Paulo conhecido como lagarto, aqui no Paraná como posta branca. É um pedaço de carne bovina compacto, com pouca gordura, que faz com que muitos não a apreciem, pois a consideram seca. Muito usada na famosa "carne louca" paulista, presente nas festinhas de aniversário da minha infância e adolescência. Hoje para se menosprezar uma festa,dizer que é brega, caem de pau em cima da carne louca, do croquete e do cajuzinho.
Coisa de quem levou o esnobismo a tal ponto, que nem os sabores brasileiros escapam. Até o brigadeiro para ser inserido nesse meio "refinado" tem que vir com griffe, vira o brigadeiro gourmet.
De fato fica delicioso com ingredientes mais nobres, mas cá entre nós, a gente já não se deliciava com ele com o Nescauzinho de sempre?
Gosto de conhecer e apreciar bons ingredientes, acho que o paladar, como tudo, pode ser aprimorado. Mas acredito também que esse aprimoramento não deve vir atrelado ao esnobismo.
Mas afinal o negócio hoje é esse lagarto, vamos a ele!


Ingredientes:
1 pedaço de lagarto de aproximadamente 1 kg (limpo)
2 colheres (sopa) de mostarda de boa qualidade
4 dentes de alho amassados
3 colheres (sopa) de vinagre (usei o balsâmico)
sal (cuidado)
2 folhas de louro
1/2 xícara (chá) + 3 colheres (sopa) de azeite
1 cenoura média cortada em tiras
1/2 gomo de linguiça calabresa sem pele, cortada em tiras
2 fatias de bacon também em tiras

Para o molho:
1 colher (sopa) manteiga
1/2 xícara (chá) de cebola micropicadinha
1 colher (chá) de pimenta rosa
1/2 xícara (chá) de vinho tinto seco de boa qualidade
1/2 colher (sopa) de maizena
1 xícara (chá) de água
salsinha e cebolinha picadas

Como faço:
Limpo o lagarto e faço um buraco em seu interior tomando o cuidado para não perfurar a carne.
Misturo o alho, a mostarda e o sal. Besunto o interior do lagarto com parte dessa mistura. Recheio o lagardo com as tiras de cenoura, linguiça e bacon.
No recipiente onde se encontra a mistura de alho, mostarda e sal, acrescento o azeite e o balsâmico, misturo bem. Com a ponta de um perfurador ou mesmo um garfo faço pequenos furos na peça de lagarto, coloco o tempero sobre ele e misturo bem. Junto o louro e coloco em recipiente fechado com filme plástico ou tampa. Deixo a carne nessa mistura, na geladeira, por pelos menos seis horas. De vez em quando virou a peça.

Em uma panela coloco 3 colheres (sopa) de azeite e uma pitada de açúcar e deixo esquentar bem. Junto o lagarto e douro bem dos dois lados, tomando cuidado para que não se queime, junto um pouquinho de água a cada vez que acho necessário, até que a carne atinja um tom dourado.

Observação: Se tiver tempo pode ser feita na panela comum, deixando uma vasilha com água quente próxima e colocando água de sempre em sempre até a carne ficar macia. Esse processo exige mais atenção e leva mais tempo.

Eu prefiro usar a panela de pressão quando estou sem tempo ou paciência, coloco meio litro de água quente sobre a carne após dourá-la e deixo no fogo por uns 15 minutos. Abro a panela (sem a pressão, hein?), verifico se está macia, se não estiver, acrescento mais um pouco de água. Repito essa operação (diminuindo o tempo para 10 minutos) até a carne ficar macia. Desligo o fogo.

Quando o molho que fica na panela esfria, transfiro para o liquidificador e junto a xícara de água e a maizena. Liquidifico e passo por uma peneira. Reservo.
Em uma panela douro a cebola na manteiga, junto o líquido peneirado e mexo até que engrosse, adiciono o vinho e abaixo o fogo. Espero o vinho evaporar. Se necessário acrescento mais um pouco de água durante o processo.
Finalizando o molho corrijo o sal e junto a pimenta rosa e o cheiro verde.
Fatio o lagarto e disponho o molho ao redor ou deixo o molho à parte para que cada um coloque a quantidade desejada sobre sua fatia.
Parece difícil, mas não é!

O comer brasileiro pelos tempos 3


Na década de 30, surge o famoso bauru, criado pelo Ponto Chic, lá em Sampa...não é esse bauru em pão de forma com tomate, presunto e queijo..mas aquele que leva quatro tipo de queijos fundidos, fatias de roast-beef, tomate e pepino em conserva Esses queijos são fundidos quando jogados em água fervente. Nada de sanduicheira, viu people?

Fonte: Revista da Folha (Folha Online)


A Lacta lança o Sonho de Valsa, esse bombom ícone no Brasil. Todo rosinha, com essa embalagem romântica que resiste ao tempo. Quanta gente não guardou esse papel rosa entre as folhas de um caderno, diário ou livro como recordação de um amor?

Fonte: http://mundodasmarcas.blogspot.com

E parece que em toda década, surge um filé diferente...nessa foi o Filet à Oswaldo Aranha, com farofa, batatas fritas e arroz, em homenagem a quem o nome já diz.

Fonte: www.imagensgratis.com.br

Sem falar no picadinho do Copa, famoso, comidinha de fim de noite de boêmios e vedetes. Tinha que ser revigorante porque ninguém é de ferro! Com filet mignon cortado "na ponta da faca, com capricho e miudinho", ovos pochés, farofa (sempre ela!), arroz, ervilhas e batatas noisette, que atualmente cederam lugar para a banana empanada e que pena!...parece que as ervilhas também deram um chá de sumiço.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Bolo de Maçã e um pouco de Leminski



Ainda estamos no outono, mas o inverno já se mostra aqui e ali.

"Duas folhas na sandália

o outono

também quer andar"

Essa pequena e linda poesia (haikai) do Paulo Leminski retrata a beleza dessa que deve ser a mais serena das estações. Um bolo de maçã simples e cheiroso combina com o haikai, com o outono e com uma xícara de chá.

A receita desse bolo peguei na Net, ela está em vários cantos onde se postam receitas, por isso não tenho como dar o crédito à apenas um. Aqui no cafofo já teve muitos repetecos.

Ele merece! Ele merece!


Ingredientes:
- 5 maçãs grandes (uso a mais ácida), sem casca e picadas.
- 2 xícaras (chá) de açúcar
- 1 xícara (chá) menos um dedo de óleo de milho
- 3 ovos inteiros (grandes)
- 2 xícaras (chá) de farinha de trigo
- 1 colher (sopa) de fermento em pó
- 1 colher (chá) de canela em pó
- açúcar e canela em pó para polvilhar

Como faço:

Bato no liquidificador o açúcar, o óleo de milho, os ovos e apenas uma maçã picadinha. Separadamente, peneiro a farinha de trigo e o fermento.
Despejo a mistura que foi batida no liquidificar em uma tigela e acrescento o trigo e o fermento, delicadamente, até incorporar.
Junto então as maçãs restantes e a canela em pó. Incorporo novamente com a mesma delicadeza anterior. Coloco em uma forma de buraco, untada e esfarinhada.
Por cima polvilho uma mistura de açúcar e canela, cuidando para não exagerar já que a massa contem canela. Levo ao forno por aproximadamente 40 minutos.

Fica um bolo úmido e aromático, no dia seguinte fica melhor ainda....e a foto de celular não faz justiça a ele.
Imagem retirada do blog Avanti Popoli!

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Lasanha de abobrinha - Sexta Feira Santa

Toda sexta-feira santa é o mesmo dilema, o que fazer de opção - sem qualquer tipo de carne - para meu filho que não come nada que tenha tido o corpitcho molhado pelo mar.
Dessa vez foi uma lasanha de abobrinha, que afinal todo mundo provou um tiquinho, gerando protestos veeementes do detentor da iguaria.

Ingredientes:

3 abobrinhas caipiras (cabeçudas) verdes, cortadas em rodelas
2 colheres (sopa) azeite
massa para lasanha
2 xícaras (chá) de leite
2 colheres (sopa) de farinha de trigo
noz-moscada ralada na hora
sal a gosto
2 colheres (sopa) de manteiga
1/2 xícara (chá) de creme de leite fresco
parmesão ralado grosso a gosto (aproximadamente 1/2 xícara de chá)
2 latas de tomatti pelatti (ou o equivalente de polpa de tomate triturada)
1 cebola grande micropicadinha (separo 2 colheres (sopa) e reservo)
1 colher (café) de açúcar
3 colheres (sopa) de azeite
folhas de manjericão
300 g (aproximadamente) de muçarela.

Como faço:

Primeiro preparo os molhos, começo pelo molho de tomates.
Douro a cebola (menos 2 colheres de sopa) no azeite e coloco os tomatti pelatti triturados, acrescento 1 lata de água (a mesma lata dos tomatti), o manjericão, o sal (pouco) e o açúcar (se for necessário, dependendo da qualidade do tomatti não é necessário). Abaixo o fogo ao mínimo, mexendo de vez em quando.
Para o bechamel (molho branco) douro as colheres de cebola reservadas na manteiga, coloco noz-moscada moderamente (o sabor é forte, cuidado!) e a farinha de trigo, mexo com o fouet até a farinha formar uma pasta, tudo isso em fogo baixo, vou acrescentando o leite aos poucos e mexendo sempre para não empelotar (momento tenso -by minha filha), superado esse "obstáculo" acerto o sal. Fora do fogo junto o creme de leite e incorporo bem.

Corto as abobrinhas em rodelas finas, passo um pouco de sal e as deixo em uma peneira para escorrer a água que solta, após lavo-as rapidamente e as seco com papel toalha. Em uma frigideira quente coloco azeite (as 2 colheres reservadas) e salteio as abobrinhas rapidamente, devem ficar macias, pero no mucho (ao dente). Reservo.
Cozinho as folhas da lasanha em bastante água e SEM óleo (óleo na água impede que o molho tenha boa aderência à massa). Escorro.

Montagem:

Pincelo um refratário com azeite, disponho a primeira camada de massa, sobre ela coloco uma camada de abobrinhas, cubro com a muçarela e finalizo com o molho de tomates. Repito essa operação, de maneira que a última camada seja de massa. Cubro então com o molho branco e salpico generosamente o queijo ralado por cima. Se quiser pode-se regar esse queijo com azeite. Levo ao forno até gratinar.

Esssa lasanha transforma qualquer sexta-feira santa em em sexta-feira da gula. Irresistível!

O comer brasileiro pelos tempos - 2

Continuando a saga do comer brasileiro, segundo a revista Claúdia, chegamos na década de 20 do século passado. Parece que foi no tempo da melindrosas dançantes que chegou o glorioso, amado e indispensável pão francês, boicotador de qualquer dieta., Inicialmente era chamado de "pão de sal", em contraponto ao italiano, mais comum nas padarias e como foi considerado mais refinado além de ser derivado da baguette francesa recebeu então o nome pelo qual é conhecido e amado até hoje.

O filet Chateaubriand também deu o ar de sua graça, cercado de batatinhas noisette e aspargos, e foi criado pelo restaurante Spadoni que funcionou até 1947.

O glorioso Guaraná Antarctica, orgulho brasileiro junto com as Havaianas, o carnaval, o futebol e a feijoada, borbulhou pela primeira vez em 1921 para nunca mais sair de cena.


E, finalmente, a Confeitaria Colombo (que até hoje encanta) brilhava com seus sofisticados chás da tarde recheados de guloseimas delicadas..só tinha um porém, existia um horário para as famílias e outro para as moças mais "saidinhas" ou "liberadinhas" digamos assim.


Todas as ilustrações foram retiradas do banco de imagens do Google.