Pronto para ir ao forno e levar aquela "sapecada" Imagem: Felipe A. |
Essa obra aí não é minha não,viu? Foi meu filho quem fez. Morar só dá nisso: aprender à se virar!
Ele anda em busca da comida light perfeita...rárárá...recheio super leve - abobrinha e ricota - e cobertura engordiet. Esse deve ser o prato mais elaborado do seu cardápio.
De resto é um tal de macarrão prá lá e prá cá...sempre junto com alguma coisa que ele supõe saudável.
Mas enfim, está passando a fase do bacon, calabresa, quatro queijos e por aí vai. Dos sanduíches super recheados e tortas idem, dos sorvetes com tudo dentro e mais um pouco. Filhinho está aprendendo a se conter. E digo: um dia ele chega lá!
Ingredientes
Para o recheio da massa
conchiglionnes suficientes para um refratário médio (no caso foram 20)
200 g de ricota
2 abobrinhas (apenas a casca ralada)
1 colher (sopa) azeite
2 colheres (sopa) requeijão
1/4 xícara (chá) cebola picadinha
cheiro verde picadinho (opcional)
Para o molho branco
1 colher (sopa) manteiga
2 colheres (sopa) generosas de farinha de trigo
600 ml de leite
2 colheres (sopa) de creme de leite fresco
noz moscada (um pouquinho e ralada na hora)
sal a gosto
E mais..
1 xícara (chá) queijo parmesão ralado
azeite para finalizar
Tá bonito ou não tá? Tááááá!!!!! Imagem: Felipe A. |
Como ele fez
Vamos só falar sobre a parte da execução propriamente dita, né? Sobre a odisseia, tempo e bagunça que foi ...deixa para lá. O que valeu foi a boa vontade e o resultado final. E não é que ficou very good?
Ele preparou o recheio primeiro. Como diria um certo programa trash: aprovado! Melhor deixar a massa por último mesmo.
Primeiro ele ralou as abobrinhas (apenas as cascas) e amassou bem a ricota - separadamente- e as reservou. Depois dourou a cebola no azeite, juntou a abobrinha e deu uma assustada na verdinha. Retirou do fogo e acrescentou o sal, a ricota, o cheiro verde e o requeijão. Incorporou bem e reservou.
Depois veio a hora da "lição da mamis": fazer um molho branco direitinho.
Antes disso colocou os conchigionnes para cozinhar. Já sabe, né? Muita água e um pouco de sal marinho. Colocar as conchinhas quando a água ferver e cozinhar até ficar "al dente". Não é para virar uma coisa molenga.
Enquanto as conchinhas cozinhavam ele derreteu levemente a manteiga e juntou a farinha de trigo, mexeu bem com uma colher e pau até a farinha adquirir uma linda cor douradinha. Retirou rapidamente do fogo e juntou o leite e o sal. Devolveu a mistura ao fogo baixo e começou a mexer...gente nessa etapa ter um fouet é tudo ...para não empelotar o bendito molho. Santo fouet! Mexeu até o leite espessar bem. Deixou mais uns minutos no fogo (sempre baixo) para que a farinha cozinhasse mais um pouco. É bom lembrar que aquela fase de "douração" da farinha é para cozinhá-la evitando assim que seu gosto apareça no molho e comprometa seu sabor.
Pronto! Molho espesso e bem cozidinho, hora de tirar do fogo. Nessa hora colocou a noz moscada e o creme de leite fresco. Incorporou bem.
Os conchiglionnes cozidos e um pouco mornos foram recheados com a mistura de abobrinha e ricota e depositados em um refratário levemente untado com azeite. Depois molhinho branco generosamente distribuído e os finalmente: cobriu com o parmesão e deu uma regada com azeite.
Forno para que te quero - pré-aquecido (180ºC) - até ficar desse jeitinho aí em cima.
A iguaria foi acompanhada de um medalhão de carne moída feito por essa que vos relata a saga...mas essa receita é outra história, esse era "uma vez" ainda vai chegar por aqui.
Foto e execução: Felipe A. |