domingo, 20 de dezembro de 2015

Natal! Natal!

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Natal está chegando rápido este ano!

domingo, 13 de dezembro de 2015

Bolo de Cenoura - o perfeitinho!


Bolo de cenoura foi uma constante na infância de meus filhos, pensando bem na adolescência e ainda é na vida adulta. É daqueles bolos que sempre são pedidos por eles.Não sei se pedem porque gostam do seu sabor ou por que gostam das lembranças que trazem.
No entanto, apesar de nunca ter feito um bolo de cenoura ruim (na verdade sempre saíram gostosos, mas com a textura, sabor e fofurice variáveis) sempre quis ter um padrão para o ingrediente mais importante dessa gostosura: a cenoura.
Digamos que cenouras médias é uma medida variável. O que é uma cenoura média?
A grosso modo a gente sabe mais ou menos. Não é grande nem pequena. Mas com certeza existe aí uma imprecisão em relação ao peso, né?
E claro que isso vai influir no resultado final. Então resolvi buscar uma receita em que a medida estivesse em peso, encontrei essa da Dani Noce dona do http://www.icouldkillfordessert.com.br/. A medida vem em xícara e em grama. Adotei o grama, pois a medida em xícara vai depender do tamanho em que será cortada a cenoura. Acredito que usando xícara como medida o ideal seria ralar a cenoura. Também modifiquei a quantidade de óleo e de ovos.
O resultado? Um bolo macio, aerado, com o sabor da cenoura mas na dose exata. Perfeito!
Não utilizei a cobertura da receita por não ser aquela que resulta em uma casquinha crocante. Para mim, desde tempos imemoriais, a cobertura ideal para um bolo de cenoura tem que ser sequinha e crocante. 
À receita!!

Ingredientes

Massa

220 g de cenoura lavada, descascada e picada ( ou 2 xícaras com capacidade de 240 ml)
180 ml de óleo de milho ( na receita original são 200 ml)
4 ovos (a receita pede 3)
2 e 1/2 xícaras (chá) de açúcar (fiquei com medo que ficasse muito doce, mas não!)
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento químico em pó 
1 colher (sopa) de raspas de limão (opcional)

Cobertura

9 colheres (sopa) de açúcar
5 colheres (sopa) de achocolatado
4 colheres (sopa) de chocolate em pó (usei dos frades)
4 e 1/2 colheres (sopa) de manteiga sem sal
3 colheres (sopa) de leite integral

Como fiz

Massa

Primeiro peneirei os ingredientes secos. Reservei. Coloquei no liquidificador o óleo, os ovos e as cenouras (antes peneirei as gemas). Bati bem, até a cenoura ficar completamente processada. Coloquei essa mistura em outro recipiente e fui adicionando o açúcar e a farinha de trigo aos poucos, incorporando bem à cada adição. Depois que toda a farinha e açúcar foram adicionados, coloquei as raspas de limão e o fermento. Misturei delicadamente e coloquei a massa em forma redonda ( forma untada e esfarinhada -- 22 cm de diâmetro). Levei ao forno pré-aquecido (180ºC) por aproximadamente 30 minutos (aí depende de cada forno,né?).
Esperei ficar morno para aplicar a cobertura sobre e nos lados do bolo. Ficou um absurdo de gostosura!

Cobertura

Coloquei todos os ingredientes em uma panela de fundo grosso, misturei bem com o auxílio de uma espátula de silicone e levei ao fogo baixo. Continuei mexendo até começar a ferver e engrossar. Esperei mais alguns minutos até que a cobertura começasse a se desprender do fundo da panela. Nesse ponto retirei do fogo e coloquei a cobertura, ainda quente, sobre e nos lados do bolo. 
Deixei esfriar em temperatura ambiente. Essa cobertura depois de fria forma uma casquinha lisa e crocante.

domingo, 18 de outubro de 2015

Bolo de chocolate - mais um!


Bolo de chocolate nunca é demais,é sempre bem vindo e o que não falta é uma receitinha nova. Essa é uma variação do tradicional, caseiro e dono das melhores lembranças de muitas infâncias...bolo brigadeiro!!!
Aqui a massa é um pão de ló e o brigadeiro ganha creme de leite para ficar mais cremoso. Quando desenformei achei a massa um tanto seca, mas o recheio é muito cremoso e passa essa qualidade à cada mordida da gostosura. Vamos à receita?

Ingredientes 

Massa
4 ovos
1 e 1/2 xícara (chá) de açúcar
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
125 ml de água morna
1/3 xícara (chá) de chocolate em pó
1 colher (sobremesa) de fermento em pó 
1 colher (sobremesa) de extrato de baunilha
1 pitada de sal

Recheio e cobertura
1 lata de leite condensado
1 colher (sopa) de manteiga sem sal
200 g de chocolate meio amargo
1 caixinha de creme de leite

Como fiz

Massa
Separei as gemas das claras. Peneirei as gemas. Em outro recipiente coloquei a farinha de trigo, o chocolate em pó, a pitada de sal e o fermento - todos esses ingredientes devidamente peneirados - misturei bem para que se agregassem.Em outro recipiente coloquei o açúcar (também peneirado).
O próximo passo foi bater as claras em neve. Depois fui adicionando, alternadamente, as gemas e o açúcar, até ficar um creme aerado e claro.
Retirei da batedeira e juntei a mistura de farinha de trigo, chocolate e fermento em pó, um pouco de cada vez, incorporando bem (delicadamente) com a ajuda de um fouet. Também, aos poucos, fui adicionando a água morna misturada com a baunilha, até terminar os ingredientes secos e a água.
Levei ao forno pré-aquecido (180ºC), em forma redonda (diâmetro: 25cm),untada e esfarinhada.
Levou aproximadamente 20 minutos para assar, mas isso depende do forno. Não abri antes de 15 minutos para verificar, mesmo assim apenas uma pequena fresta da porta do fogão. Tanto o abrir com o fechar da porta devem ser delicados, para que não haja entrada brusca de ar.

Cobertura e recheio
Em uma panela de fundo grosso coloquei o leite condensado, o chocolate picado e a manteiga. Levei ao fogo baixo, mexendo sempre com a ajuda de uma espátula de silicone, até que o chocolate ficasse derretido e bem agregado aos outros ingredientes. Nesse momento coloquei o creme de leite (é importante que seja de caixinha, para não ter um "pingo' de soro nessa mistura). Mexi bem, tomando o cuidado para que a mistura não entrasse em fervura. Depois que ficou bem homogênea retirei do fogo e deixei esfriar um pouco (ficar morninha).

Montagem

Esperei o bolo esfriar, cortei-o ao meio e coloquei metade do recheio, cobri com a outra parte do bolo. Passei o restante do brigadeiro sobre todo o bolo, nas laterais e em cima. Finalmente cobri a parte de cima com granulado de chocolate. É importante que o granulado seja de boa qualidade, de chocolate mesmo e macio, para que o resultado seja realmente "delicioso".



domingo, 4 de outubro de 2015

Quiabo refogado - para poucos e bons

Quiabo e jiló - poucos gostam. Eu não gosto do jiló, mas definitivamente amo quiabo. As pessoas, normalmente, associam o quiabo com a baba e o rejeitam. Existem aquelas que gostam do quiabo com baba. E existem aquela - grupo no qual me encaixo - que adoram o quiabo, mas sem baba.
Para meu paladar o quiabo é um dos legumes mais saborosos que existe. Com personalidade mas suave, textura deliciosa e perfeito acompanhamento para carnes. 
Mas...exige certos cuidados, desde o momento da compra até a sua execução.
Devemos escolher quiabos pequenos, lisos, sem manchas e se pudermos fazer o teste da pontinha: se ela quebrar facilmente o quiabo está no ponto mas se, ao contrário, dobrar-se e não partir..fuja..vai estar carregado na fibra ..fibra dura, quero dizer. 
Devemos, antes de prepará-lo, cortar suas pontas, lavá-los e secá-los com o auxílio de um papel toalha, deixar as pontas bem sequinhas. Só depois disso podemos começar a preparar a delicinha.

Ingredientes

1/2 kg de quiabos novos
1 colher (sopa) de azeite
1/4 xícara (chá) de bacon magro picadinho
2 dentes de alho picadinhos
1 xícara (chá) de cebola picadinha
1/2 xícara (chá) de tomate picado sem pele e sem sementes
algumas gotas de limão (usei duas)-ajuda a eliminar a baba
pimenta do reino a gosto (opcional)
sal a gosto
salsinha e cebolinha verde picadinhas

Como fiz

Primeiro preparei os quiabos conforme descrito acima. Reservei.
Em uma panela de fundo grosso, fritei o bacon no azeite. Depois juntei o alho e a cebola. Deixei que dourassem e acrescentei o tomate. Refoguei os ingredientes até que o tomate quase se dissolvesse para então juntar o quiabo e o limão. Incorporei bem e somei 1/4 de xícara (chá) de água quente e o sal. Tampei a panela e deixei cozinhar, em fogo baixo, até que o quiabo estivesse macio e a água evaporasse. Desliguei o fogo, polvilhei a pimenta do reino, corrigi o sal  e adicionei o tempero verde picado. Mexi delicadamente antes de servir.

domingo, 27 de setembro de 2015

Abobrinhas crocantes


Adoro abobrinhas, mas como já escrevi aqui: gosto de nossa abobrinha caipira, quando está bem novinha, a pele lisinha e muito verdinha. Temos tantas coisas nativas deliciosas...nem sempre acho que a troca por algo "de fora" é mais vantajosa. No caso dos tomates, por exemplo, acho que os italianos são muito superiores para molhos em geral. Menos ácidos, conferem um sabor único.
No caso das abobrinhas...deixo as italianas para lá (só as compro quando não encontro nossa abobrinha bem novinha)...
Dessa vez foi uma friturinha...tenho evitado, mas umas duas vezes por mês, não vai matar ninguém..eu acho..rsrsrs.
Ingredientes

2 abobrinhas pequenas ou 1 grande (importante ser bem nova e tenra)
sal a gosto
pimenta do reino a gosto (moída na hora)
ervas variadas (usei salsinha, cebolinha, tomilho e orégano)
farinha de trigo quanto baste para empanar a abobrinha
1 xícara (chá) de farinha de rosca 
1/2 xícara (chá) de queijo parmesão ralado grosso
2 ovos ligeiramente batidos com uma pitada de sal
óleo quanto baste para fritar

Como fiz

Fatiei as abobrinha tendo o cuidado de descartar as partes com sementes. Lavei-as e sequei-a com o auxílio de papel toalha culinário. Temperei-as com um pouco de sal, pimenta do reino e as ervas picadinhas. Reservei.
Em um recipiente misturei a farinha de rosca com o queijo parmesão ralado, em outro coloquei a farinha de trigo e em um terceiro coloquei os ovos ligeiramente batidos com uma pitada de sal.
Comecei escorrendo o líquido que se formou na abobrinha reservada (pode adicionar o sal só na hora de empanar, mas a "cabeçuda" aqui não teve esse cuidado), depois passei os pedaços pela farinha de trigo (dei uma batidinha para retirar o excesso de farinha), pelo ovo batido e finalmente pela mistura de farinha de rosca com o queijo ralado. Apertei bem para garantir uma cobertura o mais uniforme possível. Depois de todos os pedaços estarem empanados levei-os à geladeira por uns 30 minutos.
Passado esse tempo, aqueci o óleo- a quantidade deve ser suficiente para cobrir a abobrinha. Deve estar quente, mas não em excesso. O óleo muito quente vai dourar a abobrinha muito rápido e a parte interior não vai cozinhar. 
Deixei os pedaços ficarem bem dourados e finalmente coloquei-os em papel toalha para retirar o excesso de óleo.

  Ficou um dilícia!!!

Como diria o Troisgros: ficou muito crrocrrante!

Fim de semana

Eu também Garfield...

Batata crocante (com bacon e parmesão)


Outro dia fiz uma carninha de panela e para acompanhar uma saladinha e essa batata. É tão fácil de fazer, fica com uma aparência tão bonita e o mais importante: é uma delícia!
Quando meu filho - famoso batateiro - vir para o cafofo...essa batata vai estar esperando por ele. 

Vamos à receita?
Ingredientes

2 batatas inglesas grandes (faço uma batata por pessoa,tá?)
sal a gosto
bacon em fatias finas
queijo parmesão em pedaço
1/2 xícara (chá)  de queijo parmesão ralado
azeite para regar
salsinha e cebolinha picadinhas

Como fiz

Primeiro cozinhei as batatas - com a casca - em água salgada. Cozinhei até que ficassem macias, mas ainda firmes. Retirei do cozimento e tirei a pele. Coloquei na geladeira até que ficassem quase geladas.
Enquanto isso cortei o bacon em fatias pequenas e também o queijo parmesão (pode ser outro queijo de sua preferência, se preferir um sabor final mais suave utilize o queijo minas frescal ou a muçarela). Também piquei o tempero verde e e untei um refratário com um fina camada de azeite.Reservei.
Retirei as batatas da geladeira e cuidadosamente abri cortes nas mesmas (conforme se vê nas fotos), tendo o cuidado de não chegar até o fim. Coloquei-as no refratário.
Depois coloquei em cada corte um pedaço de bacon e outro de parmesão. Tem que ter cuidado para não romper a batata, tá?
Finalmente polvilhei o queijo parmesão (ralado grosso e na hora) e reguei com um pouco de azeite. Levei ao forno pré-aquecido (200ºC) até que as batatas ficassem bem douradinhas. Retirei do forno e salpiquei o tempero verde picadinho.
Depois foi só servir e aproveitar!!!
Lindura da mamãe!!!


domingo, 20 de setembro de 2015

Bolo de chocolate da Dulce Delight


Vi essa receita no programa "super fofo" Dulce Delight...logo percebi que é um bolo destinado aos chocólatras, viciados em muiito chocolate. Pensei em fazer para meu filho em uma de suas visitas...comprei as formas, os ingredientes e me enchi de boa vontade. No entanto, o "só para contrariar" pediu uma torta com morangos. OK! Projeto adiado.
Com outra visita - agora a da filha - o projeto foi finalmente executado. Sendo que 90% da obra foi da filhota, mais 10% da ajuda, palpitação e limpeza (sempre sobra,né?) foi da mamis aqui.
O resultado ficou igual o esperado (exceto a decoração..rárárá..), a massa realmente fica úmida, sem necessidade de calda alguma e muito macia. O sabor de chocolate é acentuado (também se não fosse assim...visto que a receita pede "toneladas" de chocolate). Não é um bolo barato, o ideal é fazer para uma reunião, um aniversário ou algo assim, pois rende muito.
Achei que ficou mais gostoso ainda no dia seguinte. Vamos à receita?

Ingredientes

Massa
450g de iogurte natural (usamos o de consistência firme)
340g de chocolate amargo
200g de de manteiga sem sal em temperatura ambiente
300g de açúcar (peneirado)
250g de farinha de trigo (peneirada)
10g de fermento em pó (químico)
10g de bicarbonato de sódio
25g de chocolate em pó (usei dos frades)
45ml de água fervente
6 ovos (em temperatura ambiente)
1 pitada de sal

Recheio e Cobertura
240ml de creme de leite fresco
30ml de mel
280g de chocolate amargo
280g de chocolate ao leite
30g de açúcar de confeiteiro
200g de manteiga (sem sal) gelada
1 pitada de sal 

Como Mariana fez:

Recheio e Cobertura
Primeiro  Mariana fez o recheio que também foi a cobertura. Essa era a nossa maior preocupação, pois tínhamos lido nos comentários (Facebook da Dulce) que alguns tinham açucarado. Mas nada como um bom desafio!!!
Primeiro picou-se os chocolates que depois foi para o processador (tem que ser processador ou liquidificador potente, hein?), foi adicionado o creme leite fervente aos poucos (o chocolate também foi aos poucos) até ficar bem homogêneo. O creme de leite fervente é que derrete o chocolate.Depois adicionou-se o sal, o mel e o açúcar de confeiteiro. Bateu-se novamente até ficar bem cremoso. Por último foi acrescentada a manteiga,em pedaços, que derreteu com o calor da mistura. Depois da manteiga bem incorporada o recheio ficou pronto e foi reservado até o momento de sua aplicação.

Massa
 Primeiro Mariana separou três vasilhas: uma para os ingredientes secos (peneirados), outra para o banho maria e outra para bater os ovos.
Na vasilha de ingredientes secos foram colocados e misturados o sal, a farinha de trigo, o fermento e o bicarbonato de sódio. Mariana reservou.
Na segunda vasilhas foram colocados os ovos inteiros (sem casca...rárárá e com as gemas peneiradas conforme Mariana aprendeu com a mamãe aqui). Em seguida o açúcar foi adicionado. Essa mistura foi batida na batedeira até ficar um creme claro, fofinho e aerado. Reservado também. Antes de ir para a terceira vasilha o chocolate em pó foi dissolvido na água fervente e reservado.  Na terceira vasilha foi colocado o chocolate amargo, o iogurte natural e a manteiga que foram derretidos em banho maria. Depois disso foi incorporado o chocolate em pó dissolvido em água. Tudo bem misturado para que os ingredientes ficassem bem homogenizados. Essa mistura também foi para a reserva.
Depois foi a vez de Mariana incorporar os ingredientes secos (aos poucos e mexendo suavemente) aos ovos batidos. Depois de bem incorporados foi colocada a mistura de chocolate (já morna). Misturou bem e delicadamente.
Nesse momento ocorreu a reação química propagada pela Dulce, minha filha ficou encantada com as bolhas se formando, realmente é uma coisa de louco.
Próximo passo: colocar em duas formas redondas (22 cm de diâmetro) untadas e esfarinhadas, metade da massa em cada. Foram ao forno pré-aquecido 180ºC, por aproximadamente 20 minutos (mas depende do forno, na receita original pede 35 minutos).

Finalização

Os bolos foram retirados do forno e desenformados quando atingiram a temperatura ambiente. A montagem foi assim: metade do recheio entre um bolo e outro . A outra metade foi utilizada como cobertura. É muito recheio e cobertura, minha gente!!
Esse recheio/cobertura ficou muito bom: aveludado, brilhante (brilhoso?) e cremoso. Não fizemos um acabamento bonito porque era só para o consumo "cafofal" mesmo. Apesar que rende tanto que a filhota levou para o namorado e para os colegas de serviço. Depois ligou toda orgulhosa dizendo que o pessoal adorou. Sentiu-se "a" confeiteira. 
Será que com seu imenso amor à cozinha ela repetirá a dose  na nossa comilança de Natal e Ano Novo?


domingo, 30 de agosto de 2015

Bolinho de mandioquinha e espinafre


De vez em quando nossa alminha (pelo menos a minha) pede por uma gordice..atualmente evitamos frituras...talvez porque a gente sempre se sente culpada quando come algo que não seja: assado, sem glúten ou lactose (a dupla "marrdita" da vez), carne vermelha e etc. Mas deve vez em quando simplesmente nos queremos dar um presente, como algo bem calórico..rárárá. Já que comer virou algo assim: ou se peca ou não se peca.
Então vamos pecar dessa vez...friturinha! friturinha!
Juntei duas coisinhas que adoro: espinafre e mandioquinha ( batata baroa, batata fiúza ou batata salsa) e caprichei nesse bolinho. Hummm!!!

Ingredientes

1 xícara (chá) folhas de espinafre cortadas grosseiramente
1 e 1/2 xícara (chá) de purê mandioquinha  cozida em água e sal
1 colher (sopa) de manteiga
1/2 xícara (chá) de cebola micropicadinha
1 ovo inteiro
2 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado grosso
aproximadamente 02 colheres (sopa) de farinha de trigo
sal a gosto
pimenta do reino branca (opcional)
óleo quanto baste

Como fiz

Primeiro limpei o espinafre e dessa vez aproveitei só as folhas. Piquei grosseiramente e reservei. Antes disso cozinhei a mandioquinha em pequenos pedaços na água com um pouco de sal. Escorri e passei pelo espremedor de batatas ainda bem quente. Reservei o purê.
O próximo passo foi dourar a cebola na manteiga, apenas uma leve douradinha, e então juntei o espinafre reservado. Esperei que murchasse. Não deixei muito no fogo, dei apenas uma leve refogada para não formar água. Mesmo assim espremi o espinafre em uma peneira para retirar o excesso de água (o caldinho atrapalha o ponto do bolinho). Mas pode aproveitar o caldinho para cozinhar o arroz, se quiser. 
Misturei o espinafre com a mandioquinha e esperei a mistura ficar morninha. Foi quando acrescentei o ovo (ligeiramente batido), o parmesão, um tiquinho de pimenta do reino e a farinha de trigo (sempre aos poucos). Incorporei bem e corrigi o sal. Lembremos que a mandioquinha foi cozida em água salgada e o parmesão também é bem salgadinho. 
Depois aqueci o óleo (suficiente para cobrir os bolinhos) em uma frigideira. Deixei o óleo ficar bem quente mas não em excesso. Com o auxílio de uma colher moldei os bolinhos e fui fritando aos poucos (muitos bolinhos vão esfriar o óleo, demorando mais a fritura o que deixa os bolinhos encharcados). Assim que ficaram dourados, retirei da frigideira e os coloquei em papel toalha para retirar o excesso de óleo. Servi bem quentinhos!!!




domingo, 9 de agosto de 2015

Coxinha , digo, Mariana

Acho que já citei aqui da paixão de minha filha por coxinhas. Teve uma época em que pelo menos uma vez por semana eu comprava uma coxinha para seu café da manhã...que era devorada antes do cursinho vestibular. Eu sempre comprava pão fresquinho na padaria da esquina e nesse mesmo horário saiam os quitutes fritinhos para o povo que "encara" um salgado logo pela manhã. Bem ...minha filha é parte desse "povo com estômago blindado"....então, de vez em quando, chegava uma coxinha quentinha para seu café da manhã. 
Fiz essas coxinhas com antecedência, sabendo que sempre tenho que providenciá-las em caso de visita da filha. Como não teria tempo para fazer a coxinha "master" (massa de batata) devido aos diversos "programas" agendados pela ilustre visitante...resolvi fazer essas que são mais simples, mas que suportam o congelamento. Fritei-as em uma tarde....o que causou imensa satisfação na moça. Dessa vez também foi sem o famoso Catupiry® (que minha filha de vez em quando dispensa).

Ingredientes

Massa
1/2 xícara (chá) do caldo de cozimento do peito de frango
1/2 xícara (chá) de leite integral
2 colheres (sopa) rasas de manteiga
sal (se necessário)
2 e 1/2  xícaras (chá) de farinha de trigo peneirada

Caldo
1 peito de frango sem pele e demais gordurinhas (pode ser sobrecoxa)
1 cebola média descascada e inteira espetada com 2 cravos
2 folhas de louro
sal a gosto
1 talo de alho poró (mais ou menos de 10 cm)
6 grãos de pimenta preta em grãos
1 e 1/2 l de água

Recheio
1 peito de frango cozido e desfiado
1 cebola média micropicadinha
1/2 xícara (chá) do caldo de frango coado
2 colheres (sopa) de azeite
1 tomate bem maduro (sem pele e sem sementes) picadinho (quase triturado)
azeitonas verdes picadas 
salsa e cebolinha micropicadinhas
sal e pimenta do reino moída a gosto

Finalização
200 ml de clara de ovos
100 ml de leite
sal
farinha de trigo e de rosca quanto baste

Como fiz

Primeiro preparei o caldo do frango: limpei o peito de frango e o deixei de molho em água com suco de meio limão por aproximadamente 15 minutos. Depois desse tempo, escorri e lavei a carne em água corrente. Sequei bem com papel toalha. 
Em uma panela (fundo grosso) coloquei a água, os grãos de pimenta, as folhas de louro, a cebola com os cravos, o alho poró, um pouco de sal e por último o peito de frango. Levei ao fogo baixo e deixei cozinhando até que a água se reduzisse à metade. Depois passei o caldo que se formou pela peneira,deixei o peito de frango esfriar quando o desfiei bem fininho. Reservei o caldo e a carne.
Em seguida parti para o recheio: dourei a cebola no azeite e depois acrescentei o tomate (nem todos gostam do tomate no recheio da coxinha, eu às vezes faço com e em outras faço sem). Deixei que o tomate quase de dissolvesse para então colocar o peito de frango desfiado. Misturei bem, coloquei a pimenta do reino e juntei o caldo de frango. Reduzi o fogo e deixei cozinhar até que ficasse bem sequinho. É importante que o recheio esteja bem seco para que não umedeça a massa na hora da montagem da coxinha. 
Finalizei o recheio adicionando as azeitonas e o cheiro verde picadinho (não foi necessário corrigir o sal). Reservei até chegar à temperatura ambiente.
Massa: eu sempre deixo para fazer a massa (quando cozida) por último. Ela deve ser manuseada ainda morna, ou teremos dificuldade para moldá-la e sobretudo fechá-la. Deve estar morna mas não muito quente, para não causar problemas quando faz parte do recheio requeijão de qualquer tipo ou queijo que se derreta muito rápido (como o muçarela).
Voltando à vaca fria...ou à massa: em uma panela (fundo grosso e em fogo baixo) derreti a manteiga e juntei o caldo de frango e o leite integral. Corrigi o sal (bem pouco, a massa deve apresentar o sal mas sem excesso). Assim que levantou fervura coloquei a farinha de trigo (de uma só vez), mexi rapidamente até que esta se incorporasse totalmente ao líquido. Continuei mexendo vigorosamente até formar uma bola de massa, mexi mais um pouco e retirei do fogo quando a massa começou a se soltar totalmente do fundo da panela. Hora do pulo do gato 
Pulo do gato eu aprendi e faço assim: sovo a massa ainda morna (mais para o quentinho) em um superfície levemente esfarinhada. Sovei bastante. É essa etapa que confere a maciez e cremosidade que fazem o seu salgadinho ser melhor do que o da vizinha,tá?
Depois disso envolvi a massa com filme plástico até que ela chegasse à temperatura ambiente. 
Finalização: Modelei as coxinhas, fechando bem para que o recheio não escapasse durante a fritura. Depois de modeladas empanei-as de acordo com o truque de  Álvaro Rodrigues (confesso que só farei salgadinhos empanados com essa mistura...ever...ou até surgir algo bem, mas beeem melhor!). Esse truque nos ensina que devemos utilizar sempre a proporção de 2 medidas de clara de ovos para 1 medida de leite, adicionar um pouco de sal,misturar bem e utilizar.
Então foi assim: empanei as coxinhas na farinha de trigo (retirei o excesso), passei pela mistura de claras e leite e finalmente pela farinha de rosca. Depois de todas as coxinhas devidamente empanadas coloquei-as na geladeira onde ficaram por pelo menos 1 hora. 
Foram fritos em óleo abundante, bem quente mas não tanto que impedisse das delícias ficarem douradinhas por fora e quentinhas por dentro. Hummm!!!

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Pizza do cafofo

Achei essas fotos nos rascunhos do blog. Foto de celular. É a pizza que faço faz anos aqui no cafofo. A massa já foi base de muitas (incontáveis!) mini-pizzas dos aniversários ou lanchinhos com os amigos dos filhotes.
Receita de massa de pizza tem milhares, essa com certeza não difere da maioria, mas como é um blog voltado principalmente para meus filhos...vou postá-la.
Não é a massa como dever ser: fermentação lenta, forno à lenha e outros babados mais. No entanto cumpre seu papel com honestidade. Fica leve, crocante e suporta bem qualquer cobertura. Sou dos tempos em que ainda não era moda tantos ingredientes em recheios, sanduíches e coberturas. E penso que era melhor assim, para mim até na culinária "menos é mais".
Comprei uma pedra para assar pizza, e vou testar uma nova receita de massa, só para inaugurar a bichinha. Se tal fato ocorrer (e a preguiça de fazer a "curagem" da tal pedra?) e o resultado for decente com certeza esse blog...vai saber.
À receita

Ingredientes

Massa
30 g de fermento biológico (2 tabletes de 15 g cada)
2 colheres (chá) de açúcar
2 colheres (chá) de sal
2 colheres (sopa) de azeite de oliva
1 xícara (chá) de água morna
aproximadamente 3 xícaras (chá) de farinha de trigo
Molho
6 tomates bem maduros sem pele e sem sementes
1/4 xícara (chá) de cebola picadinha (bem micro)
sal à gosto
1 colher (sopa) de azeite extravirgem
orégano fresco ou desidratado (opcional)

Como fiz
Massa

Primeiro dissolvi o fermento no açúcar, ou seja coloquei o açúcar sobre os tabletinhos de fermento, misturei até que o fermento se dissolvesse. Juntei então a água morna já com o sal e o azeite  misturados e mexi. Depois fui adicionando a farinha aos poucos, sempre incorporando muito bem antes de uma nova adição. É importante essa parte do processo, pois se não trabalharmos bem a massa, corremos o risco de adicionar farinha em excesso. Fui colocando a farinha até que se formasse uma bola (nessa etapa a massa fica lisa e se solta das mãos). Coloquei em um recipiente levemente untado com azeite, cobri bem e coloquei no forno (desligado,né?). Esperei a massa crescer até dobrar de volume (o tempo de crescimento depende muito das condições climáticas, quando mais quente mais rápido a massa cresce).
Molho

Enquanto a massa crescia preparei o molho. Processei os tomates grosseiramente (não deixei liquidificar), juntei as cebolas e o azeite. Deixei descansar. Faço o molho cru, gosto mais. Mas cada um tem o seu predileto, né?
Observação: Só coloco o sal na hora de utilizar o molho, para que o tomate não se desidrate e solte água. 

Finalização

Após a massa dobrar de volume apertei-a contra o fundo do recipiente para retirar o excesso de ar. Depois, sobre uma superfície esfarinhada, abri-a com o auxílio de um rolo de macarrão até que ficasse redonda e no tamanho das formas onde as pizzas seriam assadas. Untei levemente as assadeiras com azeite - fiz duas pizzas pequenas mas pode ser apenas uma de tamanho maior - e deixei descansar por mais 15 minutos. A massa vai crescer mais um pouco. 
Coloquei um pouco do molho em cada disco mas reservei a mesma quantidade para utilizar depois. Essa massa foi levada ao forno pré-aquecido (forno alto - 220ºC) para um pré assada. Quando começou a dourar retirei do forno. Esperei esfriar um pouco, espalhei o restante do molho e as coberturas. 
Nesse caso as coberturas escolhidas foram: muçarela de búfala, tomate, azeitonas pretas e manjericão fresco que só foi colocado na hora de servir e muçarela comum, palmitos e orégano. As duas pizzas foram devida e fartamente regadas com azeite.

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Queijadinha

Lindinhas...olha a importância do coco e do queijo ralado grossos no resultado final.
Em festinha de aniversário dos meus filhos não faltavam certas guloseimas: mini hambúrguer, mini-pizza (massa caseirinha), croquetinho de milho, mini cuscus e nos doces - além dos indefectíveis brigadeiro e beijinho - reinava suprema a queijadinha. É ...se quisesse comer alguma "pós" festinha (porque a mãe dos donos da festa só ficava no serve-serve) tinha que esconder. Nada mal...visto que queijadinhas sempre são mais saborosas depois de algum tempo.
Na verdade existem dois tipos de queijadinha: a dita original (uma casquinha crocante de massa recheada com coco e muitos ovos) e a "genérica" com o sempre presente leite condensado. 
Já escrevi aqui que evito o leite condensado na maioria dos doces que faço, exceto quando é parte essencial da receita. Mesmo o pudim de leite que faço leva açúcar em seu lugar...fica menos doce e com consistência mais leve.
Mas a queijadinha das festinhas ou da hora da "vontade" tem que ser essa. O queijo quebra o adocicado em excesso do leite condensado, o coco entra para harmonizar ainda mais...enfim é uma sábia combinação. 
Finalizando: é uma receita comum, fácil de encontrar com quase nenhuma variação. O que faz o bom resultado é a escolha dos ingredientes: coco ralado de boa qualidade (uso o fresco pois guardo na geladeira e a gostosura se esgota rapidamente...não dando tempo para que o coco estrague), queijo que além da boa qualidade deve ser ralado na hora e sempre utilizo a manteiga no lugar de margarina.
À receita.

Ingredientes

1 lata de leite condensado 
3 ovos inteiros (gemas peneiradas)
2 colheres (sopa) manteiga levemente derretida
100 g de coco ralado (flocado)
3 colheres (sopa) bem cheias de queijo parmesão ralado grosso

Como fiz

Em uma tigela coloquei o leite condensado e os ovos. Incorporei bem. Juntei o coco e o queijo ralado e misturei novamente. Por último adicionei a manteiga levemente derretida (líquida mas não espumando de tão "quente",tá?). Com o auxílio de uma espátula de silicone mexi a mistura  até que todos os ingredientes estivessem bem incorporados. Deixei descansar por 10 minutos.
Enquanto a massa descansava, forrei forminhas de alumínio (de empadinhas) com forminhas de papel e as coloquei dentro de uma assadeira de bolo. Passado o tempo de descanso, mexi a massa mais uma vez e com o auxílio de uma pequena concha de molho (mas pode usar uma colher de sopa) coloquei a mistura nas forminhas de papel. Não as enchi totalmente, deixando um pequeno espaço pois a massa cresce um pouco enquanto assa.
Antes de levar ao forno despejei água bem quente dentro da assadeira, mas não completamente. Ou seja: a água deve atingir no máximo até a metade das forminhas onde está a queijadinha. Caso contrário quando ferver ela respingará na massa...o que seria um desastre, né?
Levei ao forno pré-aquecido por 10 minutos à 180ºC. Quando ficaram douradinhas (mais para o moreninho,viu?) retirei do forno e da forma. Esperei esfriar um pouco para retirar das forminhas de alumínio.
A gula sempre faz com que a gente coma uma ou duas ainda morninhas. Mas a queijadinha do dia "seguinte" é sempre a melhor!
Sem comentários...

terça-feira, 2 de junho de 2015

Bolo de Milho - Hora do Recreio


Todo mundo já ouviu falar - por aqui, pelo menos - do alegado e proclamado "pânico" que minha amiga Diletinha tem de receitas elaboradas. Portanto todos os lanches produzidos por ela em nossas paradinhas para o café - Hora do Recreio aqui no serviço - são assim: fáceis, rápidos e gostosos.
Our sexy pin-up girl is getting ready to cook, by phoenix pin-up photographer, Orcatek Photography
Diletinha escolhendo a receita mais complicada ..Sóquenão!!
Imagem:http://thestudio-phoenix.com/
A última delícia foi resultado de umas espigas de milho frescas que ela nos trouxe, já com a intenção de transformá-las em um bolo.
O resultado está nas fotos: bolo amarelinho, saboroso e fofinho. Que foi devidamente acompanhado de um café fresquinho.
Dona Dileta...chega de preguiça e produza mais algumas gostosuras como essa para nós -afinal somos tão legais!!

Ingredientes
Atentai: Ela utilizou a lata de leite condensado como medida

1 e 1/2 lata de milho verde 
1 lata de leite condensado
3 ovos inteiros
1 colher (sopa) de margarina ou manteiga
100 g de coco ralado 
1 colher (sopa) de fermento em pó (químico)

Como ela fez

Bateu primeiro os ovos e o milho no liquidificador, até que o milho estivesse perfeitamente triturado. Depois adicionou o leite condensado, a margarina e o coco ralado. Bateu o suficiente para que todos os ingredientes ficassem bem misturados. Por último, adicionou o fermento em pó, desta vez a batida foi rápida e na menor velocidade.
Colocou a mistura em forma de furo central, untada e esfarinhada e levou ao forno pré-aquecido (180ºC) até que o bolo ficasse douradinho. Fez o teste do palito (todo mundo sabe fazer, né?)  e desenformou depois de morno.
Nós, os gulosos, não esperamos esfriar e fomos com tudo aos finalmentes.
O bolo de milho é daquelas guloseimas brasileiras que são simples e deliciosas. Podemos dizer que seu cheirinho e sabor são a verdadeira "confort food"  do interior brasileiro.


domingo, 31 de maio de 2015

Pão caseiro

Minha avó (dona Carmela) fazia pão caseiro em "penca"...assava vários no forno a lenha e os guardava em um saco de farinha branqueado e muito limpo. Então... o tempo está esfriando, as noites chegam mais cedo, a cozinha deixa de parecer o "inferno" na terra, a gulodice se mostra e a vontade de sentir o cheirinho reconfortante de pão assando supera a preguiça. 
Tudo isso avaliado, resolvi fazer um pãozinho. Nada muito trabalhoso. Um pão caseiro para apreciar com "aquela" manteiga. Um café quentinho...e olha nós no túnel do tempo: lembrando as coisas boas compartilhadas com os que amamos!
À receita.



Ingredientes

2 xícaras (chá) de leite morninho 
20 g de fermento biológico (usei de tabletinho)
1 ovo inteiro (peneirei a gema)
1 colher (sobremesa) de açúcar
1 colher (sobremesa) + 1 colher (café) de sal
1/3 xícara (chá) de óleo (milho ou girassol)
aproximadamente 5 xícaras (chá) de farinha de trigo
manteiga quanto baste para finalizar
flor de sal (opcional)

Como fiz

Bati o leite, o ovo, o sal, o açúcar, o óleo e o fermento no liquidificador. É importante que o leite esteja realmente morninho, pois se estiver quente o fermento não surtirá efeito. 
Depois coloquei essa mistura em uma vasilha grande e rasa. Fui adicionando a farinha de trigo (peneirada) aos poucos,sempre incorporando os ingredientes do centro para dentro. Repeti essa operação por diversas vezes, sempre sovando bem, até que ficasse uma massa lisa e se desprendesse de minhas mãos. Caso as 5 xícaras de farinha não sejam suficientes, incorpore mais, sempre  um pouquinho e sove bem a cada adicionada até chegar ao ponto certo. É importante sovar bastante a massa antes de cada adição de farinha, para que a mesma se incorpore e vá "enxugando" a massa. Caso essa etapa não seja feita adequadamente corremos o risco de ter um pão "pesado" com farinha em excesso.
Feito isso, deixei a massa descansar, na própria vasilha onde foi trabalhada, até que dobrasse de volume.  Para essa etapa eu cubro a vasilha com filme plástico, deixando espaço entre a massa e o mesmo e coloco no forno (lembrando que no forno "frio", só por ser um espaço vedado à correntes de ar).
Depois disso dividi a massa em dois pedaços, sovei cada um mais um pouco e modelei-os. Como só tinha uma forma adequada, utilizei uma outra como "quebra-galho". Untei as formas com manteiga e as esfarinhei. Coloquei os pães, cobri-os com um pano de prato e esperei que dobrassem de volume (aproximadamente 30 minutos). Pré -aqueci o forno à 160ºC .
Antes de levar os pães ao forno, pincelei-os com manteiga derretida (isso garante uma crosta macia, caso prefira a casquinha "crocante" dispense essa etapa, tá belezura?). Em um deles salpiquei flor de sal rosa do Himalaia, isso porque adoro sentir o grãozinho de sal ao morder o pão. Mas pode ser alecrim que fica muito "delícinha" também.
Assei em 160ºC nos primeiros 15 minutos, depois coloquei o forno à 180ºC  até terminar de assar e ficar bem douradinho. 
Fiquei tão empolgada com o resultado - sabor suave, crosta macia, maciez maravilhosa - que incorporei um "paparazzo" e fotografei minha "obra" por diversas vezes. 
Gabolice da cozinheira!!

Finalmente...com a manteiguinha!!!

Um pouco de poesia (em homenagem ao post acima)

Wheatfield with Mountains in the Background
Vincent van Gogh - 1889
Pan,/con harina//agua/y fuego/te levantas.Espeso y leve/recostado y redondo,/repites/ el vientre/de la madre,/equinoccial/germinación terrestre./Pan,/qué fácil/y qué profundo eres:/en la bandeja blanca/de la panadería/se alargan tus hileras como utensilios, platos/o papeles,y de pronto,la ola/de la vida,/la conjunción del germen/y del fuego,creces, creces/de pronto/como/cintura, boca, senos,/colinas de la tierra,/vidas,/sube el alor, te inunda/la plenitud, el viento/de la fecundidad,/y entonces/se inmoviliza tu color de oro,/y cuando se preñarontus pequeños vientres,/la cicatriz morena/dejó su quemadura/en todo tu/ dorado/sistema de hemisferios./ Ahora,/intacto,/eres/acción de hombre,/milagro repetido,/voluntad/ de la vida.
Pablo Neruda
Rustic Crusty Bread
Imagem: http://www.melskitchencafe.com/
 “Pão, / com farinha / água / e fogo/ te levantas./ Espesso e leve / reclinado e redondo, / repetes / o ventre / da mãe , /equinocial / germinação terrestre. / Pão, / que fácil / e que profundo tu és: / no tabuleiro branco / da padaria / estendem-se as tuas filas como utensílios, pratos / ou papéis, e de súbito a onda / da vida , / a conjugação do germe / e do fogo, / cresces, cresces / de súbito, / como / cintura, boca, seios, / colinas da terra, / vidas, / sobe o calor, inunda-te / a plenitude, o vento/da fecundidade, / e então / imobiliza-se a tua cor de ouro , / e quando já estão prenhes / os teus pequenos ventres / a cicatriz escura / deixou sinal de fogo / em todo o teu dourado / sistema de hemisfério/Agora/intacto/és/ação do homem/milagre repetido/vontade/da vida.

domingo, 17 de maio de 2015

Carne em cubos com vinho e tomilho.

De vez em quando temos que dar uma variadinha na carne de todo dia, né? Nesse caso eu tinha uma peça de lagarto (posta branca aqui no Paraná), tomilho e cogumelos paris frescos.
Então fiz essa carninha que acompanhou um arroz branco e um suflê de espinafre (que já temos a receita aqui: http://comidinhadecasa.blogspot.com.br/2009/08/um-moco-caprichoso-e-impaciente.html). Bem...o suflê não é indispensável, mas foi pedido feito pelo filho. Pedido feito...pedido atendido.
Vamos à receita?

Ingredientes

600 g de lagarto limpo e cortados em cubos grandes 
100 g de cogumelos paris frescos
1 xícara (chá) de farinha de trigo
1/4 xícara (chá) de vinho tinto seco
1 xícara (chá) de cebola micropicadinha
2 dentes de alho amassados
1/4 xícara (chá) de folhas de tomilho fresco
4 colheres (sopa) de azeite
1 colher (sopa) de manteiga
1 xícara (chá) de tomate pelatti (processado)
sal e pimenta do reino à gosto
1 folha de louro
salsinha e cebolinha picadas (opcional)

Como fiz

Espalhei a farinha de trigo em uma forma retangular e nela passei os cubos de carne. Depois sacudi bem a carne para retirar o excesso da farinha. Aqueci uma panela de fundo grosso e nela coloquei 1 colher (sopa) de azeite, esperei esquentar e adicionei 1/4 da carne. Dourei rapidamente. Retirei da panela e coloquei em um recipiente à parte.  Repeti essa operação mais 3 vezes, sempre adicionando 1 colher (sopa) de azeite, até terminar a carne.
Raspei o fundo da panela (com o auxílio de uma espátula de silicone) onde dourei a carne e juntei 1 xícara (chá) de água quente, Misturei bem, coei e reservei esse caldinho.
Dei uma limpada na panela, mas grosseiramente, e coloquei a manteiga e o alho. Deixei dourar levemente para adicionar a cebola. Depois coloquei a carne e o vinho. Misturei bem e deixei em fogo baixo até que o vinho se evaporasse.
A próxima etapa foi adicionar o caldo que reservei, o tomate (muito processado, sem pele e sem sementes), o tomilho, o louro, a pimenta do reino (moída na hora), o sal (pouco) E 1 xícara (chá) de água fervente. Abaixei o fogo e deixei cozinhar (mexendo de vez em quando pois a farinha de trigo engrossa o caldo que pode grudar no fundo da panela). Adicionei água fervente, sempre que achei necessário, até a carne ficar macia.
Quando a carne atingiu o ponto de maciez desejada, coloquei os cogumelos paris fatiados,corrigi o sal e deixei cozinhar por mais uns 10 minutos aproximadamente até que os cogumelos ficassem tenros.
Finalmente retirei do fogo, adicionei o cheiro verde picadinho, retirei a folha de louro e servi (antes tirei as fotinhas, já que nestes tempos tão "selfies" até a comida tem que fazer o onipresente biquinho).